Vila Velha é um paraíso pouco conhecido

Editoria: Vininha F. Carvalho 15/08/2005

Não é à toa que o município de Vila Velha é um lugar cada vez mais procurado por paulistas, brasilienses, baianos, cariocas e mineiros para passarem suas férias.

A cidade mais antiga e populosa do Espírito Santo chega aos 470 anos misturando belezas naturais, patrimônios históricos, expansão econômica e qualidade de vida, uma combinação perfeita para qualquer pessoa que busca descanso sem se distanciar da modernidade.

Além dos encantos naturais e da riqueza histórica, ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a cidade foi eleita pelos capixabas a melhor para morar em todo o Espírito Santo.

Com mais de 30 km de lindas praias de águas transparentes e areia fofa, Vila Velha tem turismo para todos os gostos – do cultural ao gastronômico. Praias com restaurantes, cinemas e ciclovias. Outras com quiosques e rodas de samba. Praias de ondas fortes, de ondas fracas, propícias para nadar, mergulhar, surfar. Todas com seu encanto único, singular.

O turismo marinho também não fica de fora do roteiro dos visitantes. Turistas de todos os lugares do mundo fazem questão de conhecer a Ilha dos Pacotes, procurada para mergulho e pesca submarina.

Às pessoas que preferem passeios históricos e culturais, Vila Velha oferece uma gama de opções. Além de teatro, galerias de arte e museus, o município possui o imponente Forte de São Francisco Xavier e igrejas centenárias que guardam a história do Espírito Santo e do país. A mais famosa delas é o Convento da Penha, considerado o principal monumento religioso do estado e símbolo de devoção a Nossa Senhora da Penha.

Oito dias após a Páscoa, fiéis de todo o Brasil se dirigem ao convento em homenagem à santa para realizar a segunda maior festa religiosa do país.

Vila Velha também está em pleno crescimento econômico, tendo o maior número de empresas instaladas em todo estado. A indústria é a sua principal atividade econômica, com destaque para os pólos de confecções, as indústrias de chocolate e o setor portuário.



Principais Praias:


Todas as praias de Vila Velha são totalmente limpas e próprias para banho. O turista pode optar por praias movimentadas ou semi-desertas, como a Praia da Barra do Rio Jucu, refugiada na Reserva Ecológica de Jacarenema.


Praia da Costa – As águas claras e geladas são as principais marcas daquela que é considerada a mais bela do estado e está em primeiro lugar na preferência dos turistas que visitam o Espírito Santo. A parte norte da praia é ideal para crianças e para a prática de esportes como caiaque e windsurfe. Local de grande concentração de restaurantes, bares, apart-hotéis, quiosques espalhados pelo calçadão, feira de artesanatos, ciclovias, quadras para vôlei, futevôlei e futebol de areia.


Praia de Coqueiral de Itaparica – Praia reta com mar de águas transparentes e ondas fortes. Há apenas cinco metros da praia as águas já atingem a profundidade de 2 a 3 metros. É a mais animada da orla com vários quiosques, onde o visitante pode degustar produtos da famosa culinária capixaba como a moqueca, torta capixaba, peroás fritos e mariscos. Nos finais de semana, são realizados pagodes por toda a orla.


Praia de Itapoã – Praia aberta e inclinada com ondas fortes, águas claras, areia fofa e boa para pesca de arremesso. A Praia de Itapoã ainda mantém uma pequena comunidade de pescadores. Os barcos saem todas as madrugadas para o alto mar e no final da tarde é comum a cena do arrastão, quando as redes são puxadas para a areia.


Praia da Barra do Jucu – Praia semi-deserta que não dispões de infra-estrutura como as demais. Fica no bairro Barra do Jucu, uma antiga vila de pescadores que preserva ainda suas características e o seu folclore, como as bandas de congo que costumam tocar nos fins-de-semana. A foz do Rio Jucu é bastante procurada para a prática de esportes náuticos como caiaque e jet-ski e a praia é indicada para quem aprecia o surfe.


Fazendo parte deste roteiro, está a Reserva Ecológica de Jacarenema, área de preservação de restinga de grande importância para a Mata Atlântica. Rica em fauna e flora, a reserva é cortada pelo rio Jucu, que deságua no mar e provoca o fenômeno das pororocas em pequenas proporções. É um excelente local para pesca, banho e passeios de barco.

Além dos escombros jesuíticos, o visitante pode observar a revoada das garças boiadeiras nos finais de tarde, um lindo espetáculo da natureza.










Fonte: Oficina da Palavra