Editoria: Vininha F. Carvalho 24/06/2006
Céu azul, mar esverdeado, coqueiros ao vento, barcos ao mar, dançar forró, saborear camarão na beira da lagoa, beber suco de caju, manga ou pitanga Comer tapioca no fim de tarde, caminhar pela orla de Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara; jogar a rede para pescar, assistir apresentação do guerreiro no Museu Théo Brandão, navegar até as piscinas naturais da Pajuçara...
Assim é Maceió: tem o mar, sol, lagoas, alegria, hospitalidade, cores, arte, um povo gentil. É uma cidade abençoada por Nossa Senhora dos Prazeres e que os índios batizaram com o nome de "Maçai-ok", que significa "o que tapa o alagadiço". É preciso percorrer praias, rios e lagoas para desvendar os encantos desta terra doce, que nasceu num engenho de açúcar.
Caminhar na orla:
Em Maceió, dá para esquecer o trânsito louco das grandes cidades, sentir a brisa do mar, a maresia, o cheiro da peixada, da camarãozada, da carne de sol, do feijão verde... Para começar a expedição neste paraíso, faça um passeio pelas orlas de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. É essencial. É neste caminho que se revelam o azul impecável, o verde dos coqueirais e jangadas ao mar, que convidam ao tradicional passeio às piscinas naturais de Pajuçara, o maior cartão postal da cidade. Na Ponta Verde, o cenário de águas calmas é mais um convite a caminhar ou, simplesmente, sentar na areia e apreciar a beleza do mar e dos barcos e jangadas, ou assistir os pescadores lançando suas redes ao mar.
Na Jatiúca, o mar se divide: uma parte é de águas serenas; outra, mais agitada, com ondas fortes, que atraem os jovens praticantes de surf com suas pranchas coloridas. No fim da tarde, a reunião é dos jovens adeptos das rodas de capoeira. Em Cruz das Almas e Jacarecica, rumo ao litoral Norte, o mar está sempre agitado e com ondas altas, permitindo a prática do surf o tempo todo.
Praias da arte e da pesca. Guaxuma e Garça Torta é a praia dos mais antenados, dos artistas e intelectuais que buscam ares mais distantes da cidade. Ainda as praias de Mirante Sereia, Pratagy e Ipioca mantêm fortes características de vilas de pescadores e uns vastos coqueirais.
Bairro das Cores:
Em direção ao litoral sul, a primeira parada é no bairro do Pontal, que tem o colorido especial do artesanato de filé, tipicamente alagoano. O Pontal da Barra é o lugar ideal para quem quer comprar, levar de lembrança o belo artesanato alagoano, saborear comida regional e assistir ao sábado apresentação do folguedo Fandago. Mas não esqueça o passeio pelas lagoas Mundaú e Manguaba para descobrir a beleza do mangue e a vida dos pescadores da região.
Sabores alagoanos e do mundo:
De noite ou dia, os bares e restaurantes são destino certo para quem deseja petiscar os temperos da culinária alagoana, como sururu, peixada e camarão, além, dos doces regionais, como sobremesa. Mas, além da comida típica, Maceió oferece uma variada opção gastronômica internacional e também de outras regiões do Brasil. A cidade tem restaurante de culinária peruana, francesa, italiana, mexicana, chinesa, japonesa e, também, mineira, pernambucana, baiana, paraibana. Tudo, no entanto, tem um toque do povo de Maceió, que sabe receber como ninguém, sempre com uma mesa farta e saborosa.
Casa Alagoana:
Mas Maceió tem mais a oferecer, além da boa gastronomia e das belezas naturais. Tem arte da melhor qualidade: o Museu Theo Brandão, maior acervo da cultura popular do Estado, oferece um circuito cultural que permite transitar pela arte, artesanato e tradições do povo alagoano, além de todas as quintas apresentações dos folguedos No Museu Pierre Chalita, o destaque é para a arte sacra e religiosa, mostrando a fé do povo alagoano.
Convite ao paraíso:
Maceió é um resort a céu aberto, capital da lua-de-mel, lugar de paz, de gente gentil, terra de sol, mar, cultura, gastronomia para todos os paladares. É um lugar para viver como sempre pediu a Deus, num paraíso.
