Reduzir custos é fundamental para o equilíbrio hoteleiro

Editoria: Vininha F. Carvalho 13/11/2006

O Engenheiro Eduardo Linzmayer abordou o tema “redução de Custos Aplicados na Hotelaria”, com o foco relacionado à sua influência na rentabilidade dos negócios. Segundo ele, os altos custos fixos e variáveis, a falta de manutenção preventiva e o descontrole do ciclo de vida das edificações hoteleiras são situações reais e atuais do mercado.

“ Torna-se fundamental a adoção de técnicas contínuas e efetivas focadas na redução dos principais custos envolvidos nos processos hoteleiros”, frisa.

O Professor Márcio Moraes, consultor em hotelaria e Gastronomia, além de mostrar a importância da elaboração de um plano de negócios para o setor hoteleiro, referindo-se ao potencial turístico do Rio Grande do Sul disse que é preciso identificar na sazonalidade uma oportunidade de crescimento. “É necessário agregar valor à oferta com objetivo de qualificar a demanda”.

A gerente do Hotel Comfort Inn Porto Alegre, da Rede Atlântica, Ana Bugni, comemora o crescimento do turismo de negócios em Porto Alegre. Durante a semana a média de ocupação de seu hotel é da ordem de 72% e nos finais de semana cai para 40%.

Contando com dois importantes centros de convenções o Fiergs e o Centro de Eventos da PUC RS, além de uma estrutura sólida em ofertas do Parque Hoteleiro, a cidade tem se destacado como uma das mais procuradas para o turismo de eventos, especialmente na área de medicina.

A arquiteta Anelise Cancelli, vice-presidente da ASBEA-Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura-RS e do IUA-Instituto Urbano Ambiental, discordando, diz que a cidade precisa de melhor infra-estrutura para receber os eventos, e acredita que ainda haja potencial de crescimento para receber novos empreendimentos hoteleiros. Para ela, a região mais bem equipada do estado seja para o lazer ou negócios está na Serra, em Canela e Gramado.

O consultor Rogir Centa da Equifax, em sua palestra disse que hoje as grandes Redes já tem sistemas de busca de informações sobre os seus clientes e fornecedores, mas as Redes menores e hotéis independentes não possuem esta prática e acabam fazendo escolhas no escuro.

O diretor Executivo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), Carlos F.C Faria, enfatizou que o aquecimento solar tornou-se um excelente investimento para o empresário de meios de hospedagem e deixou de ser apenas uma forma alternativa de aquecimento, atendendo o mercado com competitividade e inúmeras vantagens em relação aos aquecedores convencionais.

Segundo ele, apesar do investimento pouco mais elevado que sistemas convencionais o aquecedor solar é o único “eletrodoméstico” que produz energia ao invés de consumir e com isto se paga num prazo entre 1 e 3 anos somente com as economias que proporciona.

Com uma vida útil estimada de pelo menos 15 anos, o aquecimento solar torna-se um investimento que depois que se paga gera lucros crescentes para o empresário, pois as fontes convencionais de energia tendem a ficar cada vez mais caras.

“ Um sistema de aquecimento solar pode reduzir em mais de 70% o consumo de energia elétrica ou de combustíveis (gás, diesel, óleo, etc) e conseqüentemente proporcionar uma efetiva redução dos custos operacionais ”, finaliza.

De acordo Vicente Lamachia, o evento agora segue para a Região Nordeste, aportando em Salvador (BA) e depois vai para Belo Horizonte (MG).

Fonte: Eny Amazonas