Editoria: Vininha F. Carvalho 12/04/2007
O Brasil é TOP 7 no ranking dos 10 países que mais recebem eventos no mundo: com 207 encontros internacionais sediados, no ano passado, o País garantiu a 7ª posição no ranking 2006 da ICCA (International Congress and Convention Association), a principal associação internacional do segmento.
O relatório, divulgado ontem (11/4), revela que o País ganhou quatro posições em relação a 2005, ano em que ocupou o 11º lugar com a realização de 145 encontros. O Brasil ainda se manteve como o melhor colocado entre todos os países latino-americanos e o segundo melhor das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, 1º colocado.
Para a Ministra do Turismo, Marta Suplicy, esse desempenho atesta o acerto das políticas do ministério e do programa de apoio à captação de eventos internacionais para o Brasil, desenvolvido pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).
“O Brasil compete hoje em pé-de-igualdade com tradicionais destinos de eventos no mundo. O trabalho que a Embratur realiza no exterior junto a tomadores de decisão de grandes eventos internacionais encontra suporte na constante melhoria da infra-estrutura turística nacional, executada pelo ministério”, avalia.
Desde 2003, quando foi criado o Ministério do Turismo e a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção, marketing e apoio à comercialização do Destino Brasil no exterior, trabalhando com uma diretoria inédita de Turismo de Negócios e Eventos , o País tem ganhado destaque internacional no segmento de eventos.
Para se ter uma idéia, nos últimos cinco anos, o Brasil conquistou nada menos do que 14 posições no ranking da ICCA por número de eventos, uma vez que ocupava o 21º em 2002, com 59 encontros.
Outra boa notícia foi dada a partir do ranking de eventos por cidades, que incluiu, pela primeira vez, os seguintes destinos: Fortaleza (CE) e Brasília (DF), ambas com 11 encontros cada; Florianópolis (SC), 08; Curitiba (PR) e Campinas (SP), 06 eventos cada. Salvador (BA), listada pela primeira vez em 2005, aparece com 17 encontros. Já entre os tradicionais destinos de eventos do País, São Paulo (SP) registrou 54 encontros e o Rio de Janeiro (RJ), 48 (veja classificação abaixo).
A presidente da Embratur, Jeanine Pires, atribui a colocação do Brasil e a maior pulverização dos eventos por diferentes destinos nacionais a três fatores: “Temos uma política que apóia as cidade brasileiras a disputar de igual para igual a candidatura de um evento internacional; o Brasil alia infra-estrutura qualificada e oferta turística diversificada; há uma maior profissionalização da iniciativa privada, por meio dos Convention & Visitors Bureaux e demais entidades do segmento”.
Para Jeanine, a colocação do Brasil ainda mostra que o Ministério do Turismo está conseguindo cumprir suas metas em relação ao turismo internacional.
“Estamos trazendo mais turistas estrangeiros, para mais cidades brasileiras e, por conseqüência, melhor distribuindo o gasto desses visitantes pelo País”.
Em 2003, quando a diretoria de Turismo de Negócios e Eventos deu início às suas atividades, o País era 19º colocado no ranking ICCA. "Um dos nossos objetivos era fazer parte da lista dos 10 primeiros países, conquista que hoje compartilhamos com a sociedade brasileira", completa.
De acordo com a ICCA, um evento é internacional quando é itinerante por pelo menos três países, tem periodicidade fixa e conta com o mínimo de 50 participantes. Em junho deste ano, a entidade irá divulgar um segundo relatório, cuja novidade será o ranking por número de participantes em eventos.
Em 2005, o Brasil assegurou a 8ª colocação nessa listagem, com um total de 130.265 pessoas (entre estrangeiros e brasileiros). A partir do 7º lugar no ranking por número de eventos, a expectativa é que o Brasil possa ganhar posições.