Guarulhos inaugura orquidário público, com mais de 1.200 plantas

Editoria: Vininha F. Carvalho 18/09/2014

Com uma coleção inicial de 60 espécies e cerca de 1.200 plantas, o Orquidário Público de Guarulhos será inaugurado nesta quinta-feira, dia 18, às 11 horas.

Instalado no maior parque da cidade, o Bosque Maia (avenida Papa João XXIII, nº 219, no Maia), parte das plantas que o local vai abrigar são originárias da Serra da Cantareira e foram resgatadas da área onde está sendo feita a obra do trecho norte do Rodoanel.

Outras foram resultantes da duplicação de espécies do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo e pela Curadoria do Orquidário Público do Estado

O orquidário terá como missão contribuir para o estudo, pesquisa e preservação da família Orchidaceae, uma das maiores da flora, com cerca de 35 mil espécies diferentes e presente em quase todos os continentes.

O espaço também tem como objetivo a criação de um banco de germoplasma vegetal (cuja finalidade é conservar o patrimônio genético das plantas), por meio do cultivo fora do seu “habitat”, em programas de micropropagação e reintrodução das espécies.

Por suas características, as orquídeas são denominadas espécies “bandeira”. Elas crescem sobre árvores, usando-as como apoio para buscar a luz e nutrindo-se do material em decomposição que caem delas.

Com isso, sua preservação implica a manutenção de toda a biodiversidade que a cerca, assim como do conjunto da flora no qual interage.

Ao todo, o orquidário de Guarulhos vai acolher cerca de 200 espécies, das plantas provenientes da Serra da Cantareira, variedades exóticas de outros países, estados e biomas, como também híbridas, resultantes de cruzamentos com outras orquídeas.

O espaço foi construído dentro de um conceito de edificação sustentável, utilizando material reutilizável, tudo em consonância com as metas planetárias definidas no Congresso Internacional de Conservação das Orquídeas de 2001, na Austrália.

“O orquidário é crescente, dinâmico. Sua coleção vai sendo enriquecida ao longo dos anos. Lembrando que o orquidário não é só um trabalho científico e técnico, é também social.

A evolução desse orquidário vai depender do engajamento da sociedade guarulhense e das parcerias que ele vai estabelecendo com outras instituições”, destaca o secretário de Meio Ambiente de Guarulhos, Luiz Henrique Zanetta.

Fonte: PrefeituraMunicipal de Guarulhos - SP