Universidade Metodista analisa rios que cortam o ABC

Editoria: Vininha F. Carvalho 08/04/2015

Mensalmente os grupos envolvidos levam aos pontos de pesquisa kit fornecido pela Fundação SOS Mata Atlântica para analisar a qualidade da água. São avaliados pelo menos 16 itens, entre os quais transparência da água, temperatura, lixo flutuante, larvas e vermes, PH, nitrogênio e demanda química de oxigênio. Os dados abastecem o site da ONG dentro de um de seus programas – o Observando os Rios, no subgrupo Observando o Tietê.

Os últimos dados disponíveis sobre o Ribeirão dos Couros apontavam situação “ruim” em 24 de novembro do ano passado e “regular” em 17 de janeiro deste ano.

O Ribeirão dos Couros nasce em Diadema, próximo às margens da Billings, percorre São Bernardo do Campo e deságua no Ribeirão dos Meninos em São Caetano do Sul.

Já a situação do braço Rio Grande da Represa Billings, na região do bairro Montanhão em São Bernardo, estava “regular” em 20 de janeiro e em 24 de fevereiro últimos.


- 23,3% ruins ou péssimos:

O programa Observando os Rios faz medição da qualidade da água em 301 pontos de 111 rios, córregos e lagos de 5 Estados brasileiros e Distrito Federal – o mais amplo até hoje coordenado pela SOS Mata Atlântica, segundo a entidade.

O último levantamento, divulgado na semana em que se celebrou o Dia da Água (22 de março), revela que 23,3% apresentam qualidade “ruim ou péssima”. Os dados foram coletados entre março de 2014 e fevereiro de 2015, em 301 pontos de coleta distribuídos em 45 municípios.

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG privada criada em 1986. Tem como missão defender a mata atlântica, um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo e do qual só restam 8,5% de remanescentes florestais. Também busca valorizar a identidade física e cultural das comunidades humanas e animais que os habitam.

“É uma ação curricular importante para os alunos e também pelo serviço de informações que a SOS Mata Atlântica disponibiliza para alertar autoridades e população. Já temos outro grupo de alunos esperando nova área para monitorar”, informa professora Márcia Sartori.



Fonte: Malu Marcoccia