Editoria: Vininha F. Carvalho 10/12/2004
O intercâmbio como forma de capacitar jovens culturalmente e para o mercado de trabalho foi tema da segunda mesa de discussões da sala 2 do Trapiche Eventos, em Salvador, que integra o do primeiro Encontro Anual do Fórum Mundial de Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável. O tema foi apresentado na mesma reunião que abordou turismo e juventude.
A mesa trouxe representantes de instituições com atividades principais relacionadas ao intercâmbio de estudantes: a coordenadora do Youth For Understanding, Cláudia Martins, o gerente de operações do AFS Intercultura Brasil, Marcus Sodré, e o representante do Rotary Club, Leandro Araújo.
Cláudia Martins vê o intercambista como um jovem embaixador de seu país. “Para os jovens, mais que aprender uma língua, a importância do intercâmbio está em entender diferenças culturais que serão úteis em seus próprios países. Com tolerância existe paz”.
Representando a AFS, Marcus Sodré comentou que “o que o turismo busca agora – as condições para a paz, bem fundamentadas – o intercâmbio busca há 50 anos”. Ele avalia a atuação de sua própria instituição como um trabalho pela paz mundial, preparando brasileiros para atividades no exterior. “Nosso produto é o ser humano”, disse Sodré.
“Servir ao próximo” foi a definição que Leandro Araújo deu ao Rotary, instituição com mais de 1,2 milhão de associados em 31 mil clubes atuantes em 82 países, que promove o intercâmbio de mais de 80 mil jovens por ano. A base do trabalho da entidade, segundo Araújo, está no companheirismo, nos serviços profissionalizados, no apoio da comunidade e em serviços internacionais, que possibilitam aos jovens a experiência do intercâmbio.
Ao final do debate, jovens que viajaram para outros países graças ao Rotary relataram algumas experiências de suas viagens.