R J ganha entidade para incentivar o uso da co-geração de energia

Editoria: Vininha F. Carvalho 12/04/2005

A implantação da Cogen-Rio, sociedade que busca defender e disseminar o uso da co-geração (produção conjunta de energias térmica e elétrica utilizadas em processos industriais ou atividades comerciais) no Rio de Janeiro, foi garantida esta semana com as participações da CEG – Companhia Estadual de Gás, Petrobrás, Lonjas Brasil, Iqara, Turbomeca, Sotreq, Tuma, Stemac e Gás Natural Serviços na nova entidade.

O próximo passo será a escolha do presidente e do Conselho Diretor em assembléia já agendada para o dia 13 de abril quando, também, serão votadas as diretrizes, as primeiras ações e o estatuto social deste novo órgão.

A Cogen-Rio nasce, também, com o apoio da Associação Comercial do Rio de Janeiro, da Firjan – Federação das Industriais e do Senai – Rio - Serviço Nacional da Indústria.

Até que esteja definitivamente estruturada, a Cogen-Rio funcionará na sede do INEE–Instituto Nacional de Eficiência Energética-, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), sem fins lucrativos, que reúne pessoas e instituições interessadas em fomentar a transformação e o uso eficiente de todas as formas de energia“.

O INEE já havia acompanhado a criação da Cogen-SP, há dois anos, e, por sua liderança e experiência nesta área, será uma espécie de incubador da Cogen-Rio até que ela tenha identidade formal”, explica Osório de Brito, diretor do INEE.

As atividades da Cogen-Rio deverão destacar a importância da descentralização do parque energético do estado, assim como as vantagens econômicas da co-geração para seus potenciais agentes e usuários. De acordo com Osório, a co-geração aumenta a eficiência do sistema produtivo, constituindo-se em um modo seguro de produção e de utilização de energia.

“As indústrias e as unidades comerciais que optam pela co-geração comprovadamente garantem maior eficiência energética e economia”, ressalta.

Além de difundir a co-geração, a Cogen-Rio também deverá acompanhar e sugerir ajustes da legislação e participar de ações orientadas de pesquisa e desenvolvimento de métodos e tecnologias aplicáveis à co-geração.

“A Cogen-Rio também pretende agir no sentido de romper barreiras culturais, tributárias e outras, tanto na esfera estadual quanto federal”, garante.

Fonte: Ateliê da Notícia